27 de novembro de 2008 às 00:09
Por Flávia Furlan Nunes - InfoMoney
Pois saiba que a atitude é bastante negativa, uma vez que se valoriza muito no mercado de trabalho o comportamento amistoso das pessoas. Não são somente as qualidades técnicas as analisadas. E a festa de final de ano é um momento positivo para mostrar disposição para contribuir para o ambiente amistoso.
"As pessoas são convidadas a se olharem nos olhos, a fazer uma dinâmica em grupo", afirmou a arte-terapeuta Claudia Colagrande.
Descobertas
Além de ser bom para a equipe, a festa de final de ano ainda pode ser um momento de descobertas. Claudia está à frente de uma empresa que promove festas diferentes para as empresas há cerca de 12 anos. "A base é a arte. Então, nós trabalhamos com decoração e com música. Pode ser um tema que a própria empresa sugira", explicou ela.
Na ocasião, há uma espécie de sarau em que o profissional apresenta seus talentos. "É um sarau artístico com confraternização". A idéia de promover um encontro assim entre profissionais começou porque Claudia fazia arte-terapia nas empresas e percebeu que os profissionais canalizam muito o estresse. "A arte é uma forma de a pessoa se expressar, mostrar o que ela é fora da empresa", completou.
O poder da arte
De acordo com Claudia, o importante, no momento da festa de fim de ano, é criar oportunidades para as pessoas se ampliarem, se surpreenderem e se sentirem prestigiadas.
"A arte tem esse poder. Quando você entra em um lugar, através do olhar você já é inserido e levado a se dar conta da sensação que o ambiente lhe causa. Agora, imagine um espaço todo iluminado com objetos, obras, interferências artísticas. No final do ano, parece que todos estão mais sensíveis, mais cheios de esperança para um ano que vai começar. Então, por que não incluir a sensibilidade e a criatividade em seus novos projetos?", disse ela.
Com a arte, o profissional desenvolve o autoconhecimento, a concentração e o senso de organização.