sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Estudantes de administração são os mais procurados pelas empresas

Estudantes de administração são os mais procurados pelas empresas

Universitários da área de administração de empresas são os mais procurados pelo mercado dirigido aos estagiários. Apenas nos três primeiros meses do ano o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) de São Paulo registrou a oferta de 4.637 vagas para estudantes dessa área, número que representa o topo do ranking de oportunidades da entidade.

O técnicos do CIEE explicam que essa liderança se deve ao fato de que a formação dos alunos do curso superior de administração implica em maior versatilidade de conhecimentos técnicos. Podem ser alocados em diversos departamentos das empresas, como na gestão financeira e de recursos materiais e humanos.

"O mercado de administração de empresas vem sendo incrementado, inclusive pelo surgimento de novos mercados, como o formado pelas organizações não-governamentais", avalia Eduardo de Oliveira, gerente de Operações do CIEE.

Segundo ele, outro setor cuja oferta de vagas é promissora está vinculado ao comércio exterior, que responde pelo gerenciamento pelas relações de negócios das empresas com outros países. Nessa área, o CIEE contabiliza de 13.220 estagiários desse curso, enquanto outros 60 mil aguardam na fila por uma oportunidade.

Em segundo lugar no ranking de oferta de vagas neste ano vem a área de Direito, com a abertura de 2.618 oportunidades. Sua valorização está ligada à globalização da economia, que demanda atuação em segmentos novos, como direito internacional e ambiental.

(Diário de S. Paulo - 28/04/03)

Executivos Black Belt: porquê ser um!

Artigo extraído de http://www.qsp.org.br/ -Francesco De CiccoDiretor-Executivo do QSP
Recentemente, "uma corrente cada vez mais forte está revolucionando o conceito da qualidade e a própria gestão dos negócios, e que, muito provavelmente, terá amplificada a sua adoção pelas empresas, dado o seu total alinhamento com as novas ISO 9000:2000". É à estratégia Seis Sigma, vista e praticada sob uma forte perspectiva empresarial (leia-se lucratividade), e não somente sob a óptica da qualidade de produtos, serviços ou processos.
Vamos falar um pouco mais sobre os Black Belts: uma verdadeira elite de profissionais, que são a força motriz dos
Programas Seis Sigma das empresas "world class".
O termo Black Belt surgiu em meados dos anos 80, na Unisys Corporation, em Salt Lake City, nos Estados Unidos. Não foi na Motorola, como muita gente pensa. A Motorola desenvolveu a abordagem Seis Sigma, originalmente, apenas com o objetivo de reduzir a taxa de falhas e aumentar a confiabilidade de seus produtos eletrônicos. A primeira turma de Black Belts ("Faixas Pretas") foi treinada nessa unidade da Unisys. A idéia de se fazer um paralelo entre a luta de caratê e a implementação do Seis Sigma surgiu porque ambas dependem de força, velocidade e determinação, bem como de disciplina mental e treinamento sistemático e intensivo. Os "Six Sigma Black Belts" dependem basicamente dos recursos alocados por suas empresas, de sua própria concentração mental e agilidade para tocar múltiplos projetos e concluí-los rapidamente.
Os "Faixas Pretas" podem elevar drasticamente o nível sigma de uma organização, propiciando a elas ganhos financeiros extraordinários. Pode-se esperar que cada projeto conduzido por um Black Belt gere economias de US$ 75 a 175 mil. Cada um desses profissionais,
adequadamente treinado, pode completar de 4 a 6 projetos por ano, ou um projeto a cada 2 ou 3 meses, resultando para sua empresa um lucro anual superior a US$ 1 milhão (!), em termos de redução de custos diretos e incremento da produtividade. A duração de cada projeto depende da complexidade, da disponibilidade de equipamentos de medição apropriados e da verba alocada para o mesmo.
A escolha de um candidato a Black Belt deve ser bastante criteriosa. Suas principais características pessoais deveriam ser as seguintes:
Ter experiência de pelo menos 5 anos em sua área de atuação (pode ser tanto engenheiro como administrador, por exemplo);
Ter bons conhecimentos de Estatística (não é necessário ser um especialista, mas é imprescindível saber o que é média, desvio-padrão, teste de correlação, análise de variância etc);
Ter excelente compreensão da língua inglesa (a maioria das publicações sobre o Seis Sigma é em inglês);
Ser dinâmico e ter a firme disposição de efetuar mudanças (pessoas que ficam esperando que lhes digam o que fazer, não servem para ser Black Belts);
Ter habilidade para organizar e acompanhar projetos, e para coordenar equipes de trabalho multifuncionais.
É fundamental, portanto, que o futuro "Faixa Preta" possua habilidades de liderança. Um dos maiores desafios de um Black Belt é fazer com que outras pessoas pratiquem novas formas de trabalho. Seu foco deve se concentrar em ensinar e auxiliar os funcionários da organização na análise e controle dos processos em que os mesmos atuam. Seu tempo deve estar voltado para estudar, pensar e aprender como inovar na solução de problemas e no aumento da lucratividade.
Não é à toa que os Black Belts são bastante disputados pelas empresas, com salários irrecusáveis, "stock options" e inúmeros outros atrativos. No Brasil, esse fenômeno já começa também a ser observado.

OS 6 D - PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM UM LÍDER

01­_Descontração: A empresa precisa de colaboradores criativos, portanto rigidez e autoritarismo nem pensar. É importante a equipe esta solta, à vontade para criar, opinar, discordar. Sinceridade, bom humor e trato agradável são fundamentais.
02_Direcionamento: Descontração não pode ser confundida com falta de foco. Ao direcionar, o líder ajuda seus colaboradores a incorporar a missão da empresa, harmonizar objetivos e estabelecer prioridades.
03_Desafio: Traz motivação, ao mostrar aos colaboradores que eles são capazes, e eliminar o tédio, ao tirá-los do marasmo. Torna o trabalho sinônimo de criatividade, realização, aprendizado e, sobretudo, prazer.
04_Diferenciação: Reconhecer e valorizar as diferenças entre cada membro da equipe ajuda a aproveitar as características individuais de cada um, tanto de personalidade quanto de experiência profissional. As pessoas se sentem respeitadas, passa a ousar mais, sem medo de ser diferente os outros.
05_Desapego: Uma equipe é mais produtiva quando seus membros estão realmente voltados para a melhor solução e conseguem se desapegar idéias e paradigmas anteriores. É preciso abandonar o ego, as certezas, a noção de uma única alternativa.
06_Determinação: Ao juntar os seis princípios anteriores com uma boa dose de motivação e comprometimento o líder consegue inspirar sua equipe e levá-la também a determinação.
Fonte: Gisela Kassoy, consultora especializada em inovação.
Revista Empreendedor, Fevereiro de 2006 / Artigo por Alexsandro Vanin / pág.17